São muitos os versos que interpretados por Chico exercem uma “influência filosófica” em mim. Quando ouço Geni e o Zepelim fico pensando sobre a incoerência da vida a “normalidade” do usar e ser usado.
Quando ouço Minha História penso nos diversos homens sem genealogia, que vivem uma família com lacuna, penso nas situações em que nossos olhos ficam no horizonte esperando... Como os olhos da mãe retratada nesta canção.
É a sutileza doida de Trocando em Miúdos que me faz pensar nas vezes em que desejei esquecer as sombras de tudo, as marcas do amor, as melhores lembranças...
É o timbre do Chico, a escolha das palavras certas, a melodia harmoniosa que conduzem tão bem meus sentimentos... Músicas assim pedem mais do que serem ouvidas. Elas exigem uma absorção, porque de alguma forma, que ainda não sei como, elas unem arte e vida, obra e cotidiano e em uma identificação preciosa dá ao apreciador o poder de compreender (ou ao menos aceitar) a poesia real da própria vida.
Para Saber mais sobre Chico Buarque:
www.chicobuarque.com.br
IMAGEM: http://api.ning.com/files/GdMKY4SZcwGuYCq8I-RsiRReLDLHxakn2FzTG*9VdjomJOYsHKtqc*k6PlITGTYRvcZk6yw6jGoFr5kwgk9znKHRiU59CE2m/AVATARCHICOBUARQUEBYLIACOSTACARVALHO.jpg
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