Sou filho do povo baiano
Que junto com o restante do nordeste
Tanto ajudou a construir o sudeste
Levantou as paredes de concreto da terra da garoa
Entre suor e lagrimas, calos e dores
Fincando nesse chão novos amores
Povo que largou o chão sofrido
Que só palma produzia
Rumo a cidade cinza onde a fumaça fluía
Gente que explorou os extremos
Saindo do centro e indo para margem
Formando os guetos e gerando nova paisagem
Aqui tudo resultou em encontros
Pernambucanos com baianos
Cearenses e alagoanos... Entre outros tantos
Como uma nova miscigenação
Brasileiros e brasileiros
Estreitando os laços, dando as mãos
Eu Paulistano, produto das linhas acima
Trabalho como os que aqui sempre trabalharam
Mas sonho como os que para este São Paulo migraram
Gilson Alves
“Que fique bem claro que o que me interessa são as pessoas e o jeito encantador com que o cotidiano desenha suas vidas”.
IMAGENS ORIGINAIS:
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/imagens/sua-foto/2009/jun/2009-06-28-predios-sao-paulo.jpg
http://forademoda.files.wordpress.com/2007/07/sertanejo.jpg
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