Vivemos em uma sociedade real sustentada em alicerces virtuais. Crianças, jovens, adultos e idosos compartilham a inércia intelectual provocada pelas facilidades da Internet.
Com apenas um clique, conhecemos o mundo, chegamos a lugares inimagináveis e temos acesso ilimitado ao conhecimento e a informação. Será?
A indústria cultural, mais uma vez, nos ilude com estratégias dissimuladas para o consumo desenfreado. A internet transforma o mundo real e tangível em um bem de consumo virtual, faz do livre acesso ao conhecimento e a informação, o seu diferencial e torna as relações humanas e sociais, cada vez mais impessoais e intangíveis.
A interatividade e a liberdade de navegação e pesquisa geram um fascínio social pelo MCM (Meio de Comunicação de Massa) Internet e levam seus usuários a dependência, a escravidão e a alienação. Para constatar esta realidade, basta pedir a um estudante, de qualquer área do conhecimento, uma pesquisa acadêmica, ou perguntar a um profissional da área de atendimento, quais são os procedimentos mais comuns para entrar em contato com seus clientes. O antigo papo em roda de amigos é substituído por batepapos virtuais, ou sites de relacionamentos. A velha e boa leitura é trocada por sites de busca e pesquisa. As pessoas se distanciam, cada vez mais, do tocar, do sentir, do tátil, do
real...
Claro que fatores como a globalização, o desenvolvimento tecnológico acelerado e as ideologias impostas por nosso sistema socio-econômico, exercem grande influência neste processo de alienação, mas é o comodismo, proporcionado pela Internet, que subtrai do indivíduo a capacidade crítica de análise e o torna refém de uma única fonte de informação, uma única fonte de conhecimento, uma única fonte de relacionamento.
Resgatar o relacionamento interpessoal, a pesquisa em bibliotecas e a dinâmica e riqueza do conhecimento tátil do mundo, é necessário e essencial para a fuga da passividade e da inércia social a que somos submetidos.
Com apenas um clique, conhecemos o mundo, chegamos a lugares inimagináveis e temos acesso ilimitado ao conhecimento e a informação. Será?
A indústria cultural, mais uma vez, nos ilude com estratégias dissimuladas para o consumo desenfreado. A internet transforma o mundo real e tangível em um bem de consumo virtual, faz do livre acesso ao conhecimento e a informação, o seu diferencial e torna as relações humanas e sociais, cada vez mais impessoais e intangíveis.
A interatividade e a liberdade de navegação e pesquisa geram um fascínio social pelo MCM (Meio de Comunicação de Massa) Internet e levam seus usuários a dependência, a escravidão e a alienação. Para constatar esta realidade, basta pedir a um estudante, de qualquer área do conhecimento, uma pesquisa acadêmica, ou perguntar a um profissional da área de atendimento, quais são os procedimentos mais comuns para entrar em contato com seus clientes. O antigo papo em roda de amigos é substituído por batepapos virtuais, ou sites de relacionamentos. A velha e boa leitura é trocada por sites de busca e pesquisa. As pessoas se distanciam, cada vez mais, do tocar, do sentir, do tátil, do
real...
Claro que fatores como a globalização, o desenvolvimento tecnológico acelerado e as ideologias impostas por nosso sistema socio-econômico, exercem grande influência neste processo de alienação, mas é o comodismo, proporcionado pela Internet, que subtrai do indivíduo a capacidade crítica de análise e o torna refém de uma única fonte de informação, uma única fonte de conhecimento, uma única fonte de relacionamento.
Resgatar o relacionamento interpessoal, a pesquisa em bibliotecas e a dinâmica e riqueza do conhecimento tátil do mundo, é necessário e essencial para a fuga da passividade e da inércia social a que somos submetidos.
Rafael Galdin
Cursa o 6º semestre de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, tem 22 anos e é Católico Apostólico Romano Corinthiano, como ele faz questão de enfatizar... Se auto descreve como " um velho ultrapassado que ainda crê no amor".
IMAGEM: Arquivo Pessoal
Olá Gilson, obrigado pelo comentário no meu blog!
ResponderExcluirEu tenho uma visão diferente sobre a internet. Acredito sim que a sua utilização está tornando as pessoas mais isoladas, porém, acredito ser uma ótima ferramenta que nao deixa, por exemplo, amigos de longa data ou à distancia perderem contato. Fora que em certos momentos vale a pena pesquisar certos assuntos que jamais encontraria numa biblioteca e nem teria tanto tempo para pesquisar.
Acredito também que a internet ainda é um campo aberto para que as pessoas possam manifestar seu incomformismo diante do sistema. Basta digitarem "eu odeio a globo" no google e ver o que aparece. Fora que nesse veículo não só temos a opção de escolher onde queremos navegar como podemos produzir o nosso próprio conteúdo e divulgá-lo para o mundo inteiro, coisa que seria muito dificil no mundo lá fora.
O livro continua sendo e sempre será algo essencial para uma pessoa que deseja adquirir conhecimento, tanto que, se alguém realmente quer fazer uma pesquisa bacana, com certeza irá preferir procurar livros.
Bem, resumindo, acredito que a internet é uma ferramenta, porém depende exclusivamente do usuario a forma como irá utilizá-la.
Eu entendi a proposta do texto discutindo que devemos ter essa relação mais tátil com as coisas do mundo, e realmente devemos, mas pelos menos para mim pareceu também uma critica à utilização da internet de um ponto de vista onde ela apenas parece trazer mais coisas negativas do que positivas, o que na minha opinião nao é verdade.
Mas, de qualquer forma, parabéns ao autor. Achei muito interessate ele trazer esse assunto à tona, que vale a pena discutir e refletir sobre ele.
Abçs!!
Danilo Moreira
http://blogpontotres.blogspot.com/
Essa é justamente a função da editoria FILOSOFAMOS deste Blog: gerar reflexão! Compreendo o ponto de vista do Rafael - a internet pode gerar conhecimento vazio, pela falta de profundidade - mas a colocação sua Danilo é pertinente: é o internauta que escolhe por onde navegar. Acredito que falta justamente (se tratando de pesquisa) uma correta orientação, por exemplo nas escolas, os professores deveriam ensinar os alunos como pesquisar na internet... Digitar no google e imprimir, na minha opinião, não gera conhecimento... Essa questão já foi abordada aqui mesmo, no texto da jornalista Janine Mendes (http://filosofaram.blogspot.com/2010/01/internet-como-meio-de-comunicacao.html). Quanto a internet e as relações... Acredito que ela é um meio, como o telefone, a carta... Mas nada substitui o contato, afinal somos humanos e se relacionar exige estar verdadeiramente próximo!
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