Escrever para este blog é um grande desafio. Da filosofia, só tive experiências ruins. Lembro apenas do professor da Faculdade pedindo que eu assistisse a trilogia do filme Matrix e fizesse um relatório... Pouco, né? Ah! Como sou loira sempre mudo a frase “penso, logo existo, de René Descartes e digo: Penso, logo esqueço... sou loira.
Como a filosofia é amor ao saber...estou aqui, com minhas limitações intelectuais para falar um pouco sobre comunicação. Área que dediquei quase seis anos da minha vida (quatro na faculdade de jornalismo e um ano e oito meses na pós-graduação em criação e produção de revista).
Meu Artigo Científico para a conclusão da pós foi uma análise comparativa as principais mudanças editoriais ocorridas na revista Placar com o advento da Internet. Para começar o meu trabalho tive que conhecer Pierre Levy,. Doutor em sociologia e ciência da comunicação. Alguns também o chamam como filósofo da comunicação. Acho que ninguém se dedica tanto ao estudo da comunicação via WEB como este homem. Sem ler os livros dele não conseguiria seguir com minha linha de raciocínio.
O trabalho de conclusão envolveu uma revista que fala de um tema que dez entre dez brasileiros gosta ou acha que entende: futebol. Porém, ao ler os estudos de Pierre Levy pude observar como a sociedade passou a consumir a informação. Tudo é muito superficial. Não há tempo para se aprofundar em um único assunto. Fatos que antes passariam desapercebidos agora ganham espaço na “primeira página” dos grandes portais. Exemplo, uma árvore cai na Av D. Belmira Marin, no Grajaú. Há uns dez anos, até o carro de reportagem chegar, a árvore já teria sido retirada e apenas uma notinha seria dada, tanto na TV, como no rádio ou Jornal. Agora... se uma árvore cai em poucos instantes a foto estará na Internet, pois alguém passou no instante do acidente com um celular que tira foto e do próprio aparelho mandou para algum portal de informação... Assim, o mundo inteiro pode ficar sabendo que uma árvore caiu no extremo sul da cidade de São Paulo.
Tive um professor na Faculdade que ficava de madrugada esperando sair a edição do Estadão na Internet, isso em 2004. Agora imagina o desespero deste homem em tempos em que tudo vira notícia?
Pierre Levy, em seu livro A Inteligência Coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço (1998) nos diz: “O desenvolvimento dos novos instrumentos de comunicação inscreve-se em uma mutação de grande alcance, à qual ele impulsiona, mas que o ultrapassa. Numa palavra: voltamos a ser nômades”.
A Internet é um meio fantástico de comunicação, mas por vezes nos perdemos e não paramos para pensar no que acabamos de ler. “Somos nômades” da informação sem uma meta de saber. É tanta informação que não existe profundidade em nada. Queremos tudo, mas não temos nada. Somos um mar de conhecimento com um dedo de profundidade.
Cuidemos para que não nos tornemos analfabetos funcionais de um meio de comunicação que tem tudo para nos ajudar a melhorar nossos conhecimentos, como este blog, por exemplo.
Janine Mendes, 26 anos, formada em Jornalismo e pós-graduada em Criação e Produção de Revista. A moça escreve para um BLOG católico (catolicosdespertai.blogspot.com) e em breve estará com seu novo BLOG sobre futebol.
Como a filosofia é amor ao saber...estou aqui, com minhas limitações intelectuais para falar um pouco sobre comunicação. Área que dediquei quase seis anos da minha vida (quatro na faculdade de jornalismo e um ano e oito meses na pós-graduação em criação e produção de revista).
Meu Artigo Científico para a conclusão da pós foi uma análise comparativa as principais mudanças editoriais ocorridas na revista Placar com o advento da Internet. Para começar o meu trabalho tive que conhecer Pierre Levy,. Doutor em sociologia e ciência da comunicação. Alguns também o chamam como filósofo da comunicação. Acho que ninguém se dedica tanto ao estudo da comunicação via WEB como este homem. Sem ler os livros dele não conseguiria seguir com minha linha de raciocínio.
O trabalho de conclusão envolveu uma revista que fala de um tema que dez entre dez brasileiros gosta ou acha que entende: futebol. Porém, ao ler os estudos de Pierre Levy pude observar como a sociedade passou a consumir a informação. Tudo é muito superficial. Não há tempo para se aprofundar em um único assunto. Fatos que antes passariam desapercebidos agora ganham espaço na “primeira página” dos grandes portais. Exemplo, uma árvore cai na Av D. Belmira Marin, no Grajaú. Há uns dez anos, até o carro de reportagem chegar, a árvore já teria sido retirada e apenas uma notinha seria dada, tanto na TV, como no rádio ou Jornal. Agora... se uma árvore cai em poucos instantes a foto estará na Internet, pois alguém passou no instante do acidente com um celular que tira foto e do próprio aparelho mandou para algum portal de informação... Assim, o mundo inteiro pode ficar sabendo que uma árvore caiu no extremo sul da cidade de São Paulo.
Tive um professor na Faculdade que ficava de madrugada esperando sair a edição do Estadão na Internet, isso em 2004. Agora imagina o desespero deste homem em tempos em que tudo vira notícia?
Pierre Levy, em seu livro A Inteligência Coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço (1998) nos diz: “O desenvolvimento dos novos instrumentos de comunicação inscreve-se em uma mutação de grande alcance, à qual ele impulsiona, mas que o ultrapassa. Numa palavra: voltamos a ser nômades”.
A Internet é um meio fantástico de comunicação, mas por vezes nos perdemos e não paramos para pensar no que acabamos de ler. “Somos nômades” da informação sem uma meta de saber. É tanta informação que não existe profundidade em nada. Queremos tudo, mas não temos nada. Somos um mar de conhecimento com um dedo de profundidade.
Cuidemos para que não nos tornemos analfabetos funcionais de um meio de comunicação que tem tudo para nos ajudar a melhorar nossos conhecimentos, como este blog, por exemplo.
Janine Mendes, 26 anos, formada em Jornalismo e pós-graduada em Criação e Produção de Revista. A moça escreve para um BLOG católico (catolicosdespertai.blogspot.com) e em breve estará com seu novo BLOG sobre futebol.
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