Quero começar confessando que não sou muito de escrever, mas existem momentos que praticamente imploram uma opinião sua é como se você sentisse que passou mais do que o limite... Nesta manhã estava assistindo o telejornal e me deparei com mais uma notícia da copa de 2014 dizendo que ontem a Arena Fonte Nova havia sido implodida para ser reconstruída uma nova... Arena Fonte Nova... que terá capacidade para 50 mil torcedores, os assentos serão cobertos e a estrutura deve contar com um restaurante panorâmico, com um museu do futebol e um espaço para shows e congresso. O custo? Uma “bagatela” de R$ 600 milhões... É incrível que quando se trata de fundos futebolísticos no país do futebol eles brotam... Instantaneamente, quanto à educação, saúde e moradia (necessidades básicas) já não possuem desta mesma fonte instantânea... O que me parece, é que, no lugar da nova arena estará se armando só mais um dos tantos “Coliseus” que irão brotar no país até a chegada da Copa. Não quero ser o chato que não gosta de futebol e copa, no momento do jogo torço por meu país como muitos torcem com revolta ao fracasso e urros de vitória, só não quero deixar de dizer que não acredito que seja uma boa distração assim como vimos no termo “panem et circenses”, a política do pão e do circo tão conhecida no tempo da Roma antiga e que acredito que se repete hoje em dia.
Logo após esta notícia vi a notícia de um caminhão que transportava 13 toneladas de bobinas havia acabado de tombar na marginal Tietê e que logo em seguida havia se formado um engarrafamento de quilômetros... e perai! O caminhão andava sozinho?! Se sim... que bom não feriu ninguém né! F... quem conduzia o caminhão importante mesmo foi o trânsito congestionado que ele deixou... Acho que vou parar por aqui só vou deixar um trecho da música Xanéu n° 5 do TM que acredito que se encaixa com o que sinto e escrevi.
“A minha TV tá louca, me mandou calar a boca e não tirar a bunda do sofá. Mas eu sou facinho de marré-de-sí, se a maré subir eu vou me levantar. Não quero saber se é a cabo nem se minha assinatura vai mudar tudo que aprendi, triste o fim do seriado, um bocado magoado sem saber o que será de mim. Ela não SAP quem eu sou, ela não fala a minha língua...”
Peço desculpas por usar muito a reticências, é que muitas vezes as coisas ficam assim mesmo...
Rafael Diego tem 21 anos, é formado em Design Gráfico e atua na área de produção gráfica. Reside na capital paulista, zona sul.
IMAGEM: http://webinsider.uol.com.br/wp-content/uploads/punk%20TV%2005.jpg
da hora, grande reflexão camarada. A televisão um direito publico concedido pelo governo deve sim ter controle, deve ter resposabilidade pelo que fala. Imprensa livre, livre para se anunciar, pronunciar e criticar, mais tambem com seu compromisso, respeitando o direito do cidadão de ter conhecimento das questoes locais e nacionais, para ele dai garantir sua liberdade.
ResponderExcluirEu que acredito muito na força da historia tambem, porque como diz o poeta " . . .meu filho tome cuidado, quando eu penso no futuro não esqueço meu passado . . . " infelizmente a historia agoniza e vira entulho do dia para noite. Nao sei a historia do estadio que foi demolido, que inclusive levava o nome do governador da Bahia que o construiu?!#, mais o que aquele estadio tinha de maior valor nao poderia ruir, a sua importancia historica imaterial. Digo porque vejo que cada dia mais o novo é muito valorizado, e velho, antigo virou conotação de coisa desvalorizada, o passado nao é ruim, ele é o que agente nao vê mais, mas que nos trouxe até aqui e nos constroe, por todo merito ou nao que a historia tem.
uma indicação de pagina que faz critica a imprensa, http://www.observatoriodaimprensa.com.br/index.asp
grande abraço.
Não teria palavras melhor para comentar este texto meu amigo Felipe, realmente você se expressou muito bem... Quanto ao seu questionamento sobre porque o ANTIGO é trocado pelo NOVO... Acho que em determinados casos infelismente se resume ao capital e em outras vezes é "falta de raiz", de amor pelas origens, de sentimento de NAÇÃO! Mas sempre tem alguns que resistem, buscando seguir amando nossa cultura.
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